2° CONFERÊNCIA MUNICIPAL DE PROTEÇÃO E DEFESA CIVIL DE JACAREACANGA

No período de 01 a 06 de março de 2014, no Município de Jacareacanga-Pá, foram realizados alguns trabalhos pela Equipe de Defesa Civil do Estado juntamente com a Defesa Civil Municipal daquele município e autoridades. Iniciando pela 2° CONFERÊNCIA MUNICIPAL DE PROTEÇÃO E DEFESA CIVIL DE JACAREACANGA, onde na ocasião evidenciou as áreas de risco do Município de Jacareacanga, bem como os trabalhos de campo e as ações preventivas e de resposta da Defesa Civil, principalmente no período chuvoso onde as áreas de possíveis ocorrências recebem a devida atenção.
No momento o Município de Jacareacanga passa por sérios problemas em decorrências das fortes chuvas que assolam a região e por consequência à cheio do Rio Tapajós e seus afluentes, Rio Sonrisal e o Igarapé Preto, trazendo vários transtornos aos moradores, como alagamentos de suas residências, principalmente nos Bairro Centro nas Ruas Saturnino Teles, Aroldo Veloso, Passagem do Cartório e Bairro São Francisco na 1º rua, afetando até o momento 41 famílias, sendo 156 pessoas entre crianças, jovens e adultos. Além disso, há também a possível contaminação dos poços de água para o consumo doméstico, devido os transbordamentos das fossas, em consequência pessoas com infecção e diarreia vêm sendo atendidas no Hospital daquele Município.

 Também na região do Rio Das Tropas uma aldeia Indígena (do Bananal) Mundurucu foi atingida pela a enchente, 19 famílias com aproximadamente 180 indígenas desalojadas, tendo suas casas invadidas pelas águas, paralisando as aulas da escola da aldeia. A FUNAI foi informada e solicitou a visita na aldeia, onde se confirmou a paralização das aulas. Os indígenas solicitaram a FUNAI lona preta para reconstruírem suas casas, em outro local mais alto provisoriamente e solicitaram também cestas básicas.
Diante disso, e como medidas de respostas àquelas famílias atingidas a COMPEDEC vêm prestando alguns serviços essenciais, como: fornecimento de alimentação, assistência médica, serviço social e psicológico, monitoramento diário e visita nas áreas de risco, retirada dos moradores das casas afetadas pela enchente e alojando-as nos abrigos pré-estabelecidos, além de que alguns desalojados estão em casas de parentes e outros alugaram moradias até que retorne a normalidade com a descida das águas. 

 

 

 

 

 

 

 

 

Fonte: 5ª Seção / 7º GBM